domingo, 28 de agosto de 2011

Survival Night - Capitulo 12 - Prólogo

Foi nesse momento que a verdade me atingiu, eu sou um idotoa estava simplesmente estava a atirar a vida de uma rapariga para o lixo, estava a arriscar uma vida, um sacrifício, por assim dizer, para salvar outra, é verdade que a rapariga me tinha abraçado, mas seria isso assim tão mau?

A Lizzie, os zombies, a morte de Reedy, tudo isso fora importante, tudo isso me  marcara, mas no final do dia, não interessava o que os rufias me diziam, não interessava se me usavam, pois não devia ter medo, devia reportar a situação e ei, não me competia a mim julgar os outros, competia-me simplesmente viver, ser feliz, sei que isto pode parecer um mal final para a minha história, mas ei? Não quero estar num apocalipse zombie para estar em cenas de acção, não, quero estar para avaliar os meus sentimentos, e é isso que faço...

E sabem que mais, foi nesse momento que percebi, nada disto era real, nada, provavelmente é tudo um sonho, será a verdadeira história, será? Não sei, sonho realidade, o que sei é que tenho uns sentimentos a revelar à Lizzie, e sabem que mais? Posso ficar desapontado, mas isso faz parte da vida, e é assim que vou viver!







domingo, 21 de agosto de 2011

O ranger que não queria atenção

Bem vindos ao primeiro post deste mês, a situação é esta, um homem que é um ranger que monta um dragão ajuda um rapaz a livrar-se da atenção...foi um desafio que me foi proposto, um exercício para treinar os meus diálogos e a capacidade de improvisação, é um texto pequeno, cerca de 20 linhas, mas mesmo assim espero que apreciem:



- Mas que raios se passa aqui? - Perguntei-me, olhando para a confusão, que se havia espalhado pela baixa, havendo gritos, confusão, e acima de tudo, ovações constantes, tinha identificado o membro no centro da confusão como um ranger, mas pouco mais sabia, olhei para Collin com um olhar que transmitia dúvida e a sua resposta foi apenas uma sacudidela de ombros, aparentemente, nenhum de nós sabia, aproveitando o facto de montar uma enorme besta aproximei-me do centro da parada, e fui chegando ao centro, já que as pessoas se tendiam a afastar da enorme besta...

Toquei no ombro do personagem, que era, de facto um ranger, e ele virou-se, depois ao olhar para mim disse...

- Graças aos céus! Anda, podes ajudar-me, preciso que me tires daqui, pode ser?

Tinha um tique engraçado, sempre que falava agitava as mãos, como se estivesse nervoso, podia ser uma condição, ou podia ser apenas a consequência do enorme desfile que se formara à sua volta, não sabia como, mas tinha que o ajudar, de repente, gritei...

Tudo parou, poderia-se ouvir uma mosca a zumbir se alguma se atrevesse, lentamente as pessoas viraram-se, ao ver isso subi à minha besta e fiz com que ela levitasse levemente...

Mordi o lábio esperando uma reacção, as pessoas olhavam para mim intensamente, aproveitando a atenção disse:

- Ei? O que se passa?

Uma senhora, com a voz trémula disse:

- Estamos apenas a homenagear este rapaz, completou uma missão dificílima...

Olhei para o rapaz com curiosidade, não podia ter mais de 15 anos, e perguntei:

- É verdade, impressionante!

Ele sorriu fracamente e exclamou:

- Bem, sim, na verdade não foi assim tão impressionante, quer dizer... - Depois murmurou-me:

- Ajuda-me...

Assim, sem pensar duas vezes, peguei na mão do rapaz e puxei-o para o meu animal, depois entrei no edifício, sede dos rangers na cidade...

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Poema - Alguém se magoou

Alguém se magoou
Algum tipo gritou
A vaca mugiu
E o leite saiu

Alguma coisa o furou
Dentro dele entrou
Algo se partiu
E o tipo caiu

Rapazes a nadar
O que estão a fazer
Esse é o nosso lugar
Será que tenho que me zangar?

O tipo caiu
foi perfurado
o seu corpo partiu 
ficou lixado

Foi para o hospital
sentiu-se especial
pois furou o pé
e chorou como um bebé

Poema - O que faço aqui?

O que faço aqui
Obrigam-me a ficar
Porque não me vêem buscar?

Estou tão farto
desta porcaria
destes monitores
tenho que os aturar
todo o santo dia?

As rezas e orações
estou farto de dizer
quantas vezes
temos que as ouvir

Será que tenho de
me revoltar
quantas vezes ff
será que tenho
que começar a gritar

Podia estar a navegar
a Links clicar
mas em vez disso
por aqui tenho que andar

Mas basta
digo não
já me estou a fartar
Eu vou mas é 
começar a gritar

Davis

Davis Davis
why do you spam
Will I have to 
use my mod gun?

Davis Davis 
I'l use my hand
If you don't stop
with your spam

Davis you're a troll
Why did you make me 
a Rick Roll?

Guy stop
you make my ears pop
with your spam
to hamburguers and ham

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Survival Night - Capitulo 11

Fui mal educado com ela, não pude evitar, quer dizer, quem é que ela pensa que é? Primeiro goza e agora que eu tenho razão abraça-me?

Quer dizer, que hipócrita! A seguir o quê? Beija-me? Não, não posso continuar a suportar gente como ela, irei ajudá-la, sim, mas só porque este grupo tem a Lizzie, espero sinceramente que os outros não sejam como esta rapariga!

Estamos perante uma ameaça massiva, eu não sou desumano ao ponto de negar ajuda a alguém que andou na escola comigo. Eu não gosto dela, mas quer dizer, isso  seria mau demais, eu ainda não perdi toda a minha "humanidade", mas às vezes penso que seria mais fácil...

A Lizzie chama-me, ai se não fosse ela, vou ter com ela, que quererá?

Mal chego arrasta-me para um canto, aparentemente quer falar comigo a sós, será por causa daquela situação de à pouco? Não, aparentemente não num murmúrio de voz ela diz:

 -Mike, sei que é dífícil aceitares a situação, mas precisamos da tua ajuda e se não nos ajudares temo que...que estejamos condenados!

Depois disso começa a chorar, será mesmo desespero ou só tenta manipular-me? Não sei, decidi ajudá-la
e aos restantes, o que no fundo já tinha decidido, tentaria fazer um esforço...

 Lizzie olhou para mim e sorriu delicadamente.

-Sabia que nos ajudarias! 

Depois disse apressadamente como se estivesse com medo que eu recusa-se:

- Nós precisamos da tua ajuda, ouvimos dizer que há  uma rapariga da nossa turma escondida dentro de um edificio, ela e outros juntaram-se mas tenho medo que não resistam muito mais, precisamos que tu, nos guies e nos ajudes a chegar lá, e a trazê-los para cá, podes ajudar?

Não sabia se isso era boa ideia, a chave para a sobrevivência era a individualidade, e isto, bem, não era propriamente um passeio, mas já tinha prometido ajudar,tinha de planear algo.

Imaginei de imediato um plano, nós tinhamos algo que fizesse bastante barulho?
Os "zombies" seguiam o som, se conseguissemos movê-los todos para um ponto longe do nosso alvo, seria fácil a extracção.

Mas quem é que se sacrificaria? Eu não, precisava de ajudar na extracção e não Lizzie, disso tenho a certeza.. porque não aquela idiota, que me abraçou? Sorri maldosamente e depois mandei chamá-la

- Sabes conduzir? - Perguntei eu à rapariga - precisamos que tu nos ajudes.

Ela hesitou, estava com um pouco de medo de mim...

Finalmente ela respondeu:

- Mais ou menos, não tenho a carta mas já conduzi antes!

Eu sorri, perfeito...agora só precisava de arranjar um carro....

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Survival Night - Capitulo 10

Não pude evitar, abracei-o...

Claro, tinha gozado com ele, mas agora que o que ele nos apregoara se tornara real, não o pude evitar, simplesmente não consegui!

"Vês, ele é a tua única esperança, devias tê-lo tratado melhor"

Foi esta a voz que ouvi na minha cabeça, já tinha pesquisado, síndrome de múltipla personalidade, quando sofremos um grande choque à hipóteses de guardarmos a memória e que essa memória se torne uma personalidade, aparentemente, o Apocalipse zombie foi um choque suficientemente grande para desenvolver esta voz...

O Mike olhou para mim surpreendido, não pode evitar, será que percebia o que se passava? Não, duvido mesmo que sim, mas afinal, tinha que o respeitar, ele é que sabia mais do Apocalipse zombie...

Mas era difícil, afinal, tudo o que acreditava, a sociedade como a conhecia, desaparecida,  não sei se tinha a força para aguentar isto...

"Vai ter com ele, cumprimenta-o"

Lá estava a voz de novo, está a dar comigo em maluca, mas é melhor fazer o que a voz me manda para evitar que a mensagem se repita, fui ter com ele e cumprimentei-o...

Ele mal reagiu, olhou-me bem nos olhos, uns olhos endurecidos sei lá eu porquê e disse-me, num tom duro:

- Agora já me cumprimentas hun? Quem raios pensas que és, sempre a gozares?

Uau! De onde veio tanta raiva, a Lizzie deu-lhe um toque no ombro e ele, que estava irritado acalmou-se logo, mas isto não podia ficar assim, a voz disse:

"Não te armes em bruta, ele têm razão"

Mas será que esta voz é controlada por ele ou quê? Pela primeira vez tentei responder-lhe:

"Podes calar-te?"

Não obtive resposta, dei-me por satisfeita, depois encarei Mike e disse-lhe:

- Uau! Só estava a tentar ser bem educada...

Ele respondeu:

- Bem não sejas...

E depois entrou na sala, que idiota!