Posso ser criança
ignorante
mas não sou parvo
sou estudante
um dia terei inteligência
igual à sua
portanto não me irrite
senão vou para a rua
posso acalmar-me
posso ser eu
mas sou criança
e não sou seu
Não manda em mim
Maldade?
Não!
Liberdade
Não!
Liberdade
Não sou seu escravo
seu criado particular
Sou livre, liberdade
e vou continuar
Continuar a declamar
a dizer, a rimar
pois no fundo eu sou
um poeta de pernas para o ar
Meus sentimentos são
vastos como o mar
e a minha opinião
importa como o ar
Mas no fundo eu digo
Se me queres calar
terei que gritar
Liberdade, mãos ao ar
Não me saiu lá muito bem mas prontos....
Me fez lembrar o tempo em que comecei a escrever. Não que meus pais me proibissem, eles até achavam interessante, mas é que eu voava tanto, que minha mãe chegava a me atirar almofadas na cara. kkk... E eu escondia meus escritos, quando na verdade queria reconhecimento. Hoje eu sou que nem o personagem desse poema, alguém que se expressa livremente, de mãos para o ar. ;)
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