Link para o capitulo anterior:
http://themiguelcaldeira.blogspot.com/2011/04/survival-night-capitulo-2.html
Este é só uma pequeno digamos "mini capitulo", enquanto escrevo o capitulo 4, tentei criar um conflito no capitulo, não se se funcionou, se repararem muda de tempo várias vezes na mesma frase, isto é devido ao modo de narração, explico melhor no próximo capitulo:
Tinha salvo o rapaz, e estava feliz, ou tão feliz como se pode estar quando o mundo estava a acabar, a razão?Tinha salvo o rapaz, e embora soubesse que não o devia ter ajudado, isso signficava que ainda tinha alguma humanidade restante, ainda que apenas farpas.
No entanto...não me podia pôr a salvar todo e qualquer coitado que se metesse em sarilhos, um já fora suficiente, dois era demais. Mas...não posso evitar sentir que devo ajudar, é a minha moralidade a trabalhar, já é mau o suficiente que ela me tenha impedido de retribuir quando me atacavam na escola (não que eu tivesse o poder para isso), mas no apocalipse? Vá lá!
Se ajudasse as pessoas morria, não havia dúvidas em relação a isso, mal tenho o suficíente para mim, este rapaz vai levar-me ao limite, mais alguém e passaria fome.
Mas a minha moralidade é tudo o que me resta, tudo o que me torna bem...humano, é uma das caracteristícas que me distinguem dos zombies (além das coisas físicas, da pouca inteligência deles e do facto de não comer cérebros), se a perder o que me resta?
Sinto-me como se o meu corpo estivesse em luta consigo mesmo, racionalidade contra moralidade, cérebro contra coração, não era uma luta justa, não haveria vencedor, se escolhesse a moralidade, morreria, e não tenho dúvidas disso, se escolhesse a racionalidade sobreviveria, mas teria nojo de mim mesmo...
O que fazer, o que fazer? Não se ponham a dizer que escolheriam a moralidade, feitos Super Homem, porque isso não é verdade, o instinto de sobrevivência rivaliza até com a moralidade mais poderosa, estava dividido... mas...o que fazer?
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