quinta-feira, 28 de abril de 2011

Survival night - Capitulo 3

Link para o capitulo anterior:

http://themiguelcaldeira.blogspot.com/2011/04/survival-night-capitulo-2.html


Este é só uma pequeno digamos "mini capitulo", enquanto escrevo o capitulo 4, tentei  criar um conflito no capitulo, não se se funcionou, se repararem muda de tempo várias vezes na mesma frase, isto é devido ao modo de narração, explico melhor no próximo capitulo:

 Tinha salvo o rapaz, e estava feliz, ou tão feliz como se pode estar quando o mundo estava a acabar, a razão?Tinha salvo o rapaz, e embora soubesse que não o devia ter ajudado, isso signficava que ainda tinha alguma humanidade restante, ainda que apenas farpas.
No entanto...não me podia pôr a salvar todo e qualquer coitado que se metesse em sarilhos,  um já fora suficiente, dois era demais. Mas...não posso evitar sentir que devo ajudar, é a minha moralidade a trabalhar, já é mau o suficiente que ela me tenha  impedido de retribuir quando me atacavam na escola (não que eu tivesse o poder para isso), mas no apocalipse? Vá lá!
Se ajudasse as pessoas morria, não havia dúvidas em relação a isso, mal tenho o suficíente para mim, este rapaz vai levar-me ao limite, mais alguém e passaria fome.
Mas a minha moralidade é tudo o que me resta, tudo o que me torna bem...humano, é uma das caracteristícas que me distinguem dos zombies (além das coisas físicas, da pouca inteligência deles e do facto de não comer cérebros), se a perder o que me resta?

Sinto-me como se o meu corpo estivesse em luta consigo mesmo, racionalidade contra moralidade, cérebro contra coração, não era uma luta justa,  não haveria vencedor, se escolhesse a moralidade, morreria, e não tenho dúvidas disso, se escolhesse a racionalidade sobreviveria, mas teria  nojo de mim mesmo...
O que fazer, o que fazer? Não se ponham a dizer que escolheriam a moralidade, feitos Super Homem, porque isso não é verdade, o instinto de sobrevivência rivaliza até com a moralidade mais poderosa, estava dividido... mas...o que fazer?

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Survival night - Capitulo 2

O link para o capitulo anterior:

http://themiguelcaldeira.blogspot.com/2011/04/survival-night-capitulo-1.html


E ali estava eu...no meio da estrada, vulnerável, sim pois...tinha tido um problema, e se vocês, que estão a ler isto olham com um ar presunçoso então vão-se lixar, porque o problema não é nada que não possa resolver.

O problema que me ocorreu é que não estava apresentável para os zombies, não, não é nada de visual porque os zombies são cegos, é uma questão de sobrevivência, o ideal seria ter uma altura mediana, uma força considerável, uma grande resistência e um sono regulado, além claro de um cabelo rapado, a altura é algo que não pode ser remediado, mais um presente dos meus "queridos" pais, a a força e resistência não são algo que possa crescer em segundos naturalmente, não sou o Hulk, mas haviam outros meios, meios ilegais e perigosos, a minha racionalidade dizia-me para não o fazer, a minha fobia a agulhas também me tentava impedir mas isto era sobrevivência, nua e crua, teria que fazer o impensável, puxando as mangas para trás abri a mala, isto era louco, mas tinha que o fazer, abri um dos frascos que tinha e puxei uma agulha de dentro de um bolso, esta coisa sempre me causara arrepios, tinha que os dominar, colocando a agulha no frasco e retirando-a fechei os olhos e espeitei-a no braço

Gritei! A dor era intensa, imensa e gráfica, fez-me ajoelhar, seguindo os instintos retirei a agulha do braço e lancei-a para longe, ela rebolou, deixando para trás uma pálida mancha de sangue, não sabia o que fazer, em teoria e nos livros era fácil, apenas se espetava a agulha e se injectava, mas aqui nunca esperara nada disso, era demais, a ferida sangrava e eu estava indefeso, tinha que sair dali, ou seria uma presa fácil!

Centímetro a centímetro lá fui, os zombies são atraidos pelo cheiro de sangue, e o seu olfacto é óptimo, a estrada era relativamente larga, com espaço para dois carros irem lado a lado, mas estava sobre uma ligeira inclinação, sendo o campo em redor composto de pequenas valas e árvores, finalmente sai e deixei-me deslizar numa.

Apoiando-me sobre a parede da cova vi o braço, estava ensanguentado e tinha deixado um traço de sangue, raios, tinha que escapar, muita gente pensa que um torniquete para o sangue, mas na verdade impede o fluxo para a parte do corpo a que está atada, fazendo as pessoas perder o membro, não o ia fazer, mas felizmente tinha um kit de primeiros socorros na mala, tentaria poupá-lo, mas isto era uma emergência.

Com tudo pronto voltei para a estrada e comecei a pensar, onde me abrigaria depois de me afastar, o Hospital era uma má hipótese, bastava um doente morder alguém e toda a gente ficava infectada, uma mercearia era melhor, tinha comida, mas seria difícil de fortificar e vários sobreviventes os quereriam, uma base militar é o que muita gente tentaria atingir, mas não penso ir para lá, não me dou muito bem com hierarquias, casa era a melhor opção, começava a sentir pena de ter saído de lá, talvez devesse voltar.

Comecei a virar-me, apenas para ver alguém ao longe, parecia estar ferido, os meus sentidos cívicos mandavam-me ir ter com ele, mas solidão era a chave para a sobrevivência, menos recursos, mesmo assim, uma pessoa...mas o que me garantia que não fosse alguém infectado?

Não podia simplesmente ignorar a pessoa e fui até lá, curioso olhei para a pessoa, era um rapaz, de estatura mediana, olhos castanhos cabelo curto preto, a seu lado tinha uma mala azul escura caida a seu lado e uma bicicleta meio caída numa vala a seu lado, sem lhe dar tempo para fazer nada preguei um pontapé na cara do rapaz.

Uma coisa insensível a fazer eu sei, mas fazia sentido, assim se fosse uma ameaça não me atacaria, depois despi-o, podem pensar que foi algo gay a fazer mas foi para procurar marcas, pervertido de um raio, quando vi que o rapaz estava livre acordei-o.

Depois de umas questões irritantes que me fizeram querer baleá-lo na cara ele finalmente entendeu a situação e combinámos ficar juntos...por enquanto, o nome do rapaz (mais velho que eu por um ano) era Mark ou como ele insistia Reedy.

Survival night - Capitulo 1

Ah Zombies...não posso dizer que não estivesse à espera deles, estou preparado é claro, mas agora os sacanas dos meus colegas vão ver!


Eles que sempre me gozaram! Que usaram-me para trabalhos, para eles era apenas um objecto, usado em trabalhos e deitado fora, fingiam-se amigos mas quando acabavam os trabalhos deixavam-me, com sorte, se tivesse azar era luta, mas luta de um só lado, não tenho a força para me defender, nem mesmo a coragem de o fazer, sim, fui abusado, atacado e gozado, as injúrias que sofri dos que viviam a sua vida segundo preconceitos!

Sim...é verdade...pensei em suicídio, mas para quê? Sabia que eventualmente voltaria da minha campa, como um dos muitos mortos vivos que acabariam por aparecer.

Mas é melhor começar pelo início, o meu nome é Mick e acredito no sobrenatural, sim, zombies, fantasmas, demónios, vampiros, todo o pacote, podemos dizer que era a minha fé, a minha maior convicção.

Também acontece ter uma inteligência excepcional, que se lixe a modéstia, a modéstia é para fracos e medricas, e hoje espero não o ser, continuando, tendo uma inteligência tão grande arranjei maneira de saltar um ano, porque obviamente os meus colegas, ou antigos colegas são uns atrasados, então fui transferido para uma nova turma, as coisas não melhoraram muito

A minha velha alcunha "Mickey" continuava a ser utilizada, por acreditar em criaturas sobrenaturais, eles diziam que era como o rato, no sentido de acreditar em cartoons e livros, que não sabia distinguir ficção de realidade, mas agora aprenderam uma lição!

É pena estarem mortos, ou, mais provável, prestes a morrer, sendo tão "parvo" que não sei distinguir ficção de realidade li e escrevi e estudei todas as possibilidades de um Apocalipse zombie, sei todas as suas características e as suas fraquezas, sei o seu ponto fraco, os zombies são fracos se soubermos onde os atingir.

O Vayne até era fixe, ao menos demonstrou um pouco de amizade verdadeira, tenho pena dele, mas os outros podem ir para o inferno, se não renascerem como zombies claro...

Mas o que vou fazer, nem eu sei, li no jornal e depois vi na tv que havia uma invasão de Zombies, fiquei com uma sensação de alegria, por não ser louco, e um pouco de ansiedade, mas não medo, não poderiam atingir-me!

Preparava-me para sair de casa e afastar-me da cidade, supostamente era melhor ficar na cidade no caso de um apocalipse, mas na verdade isso não passava de um mito parvo, na cidade as pessoas iriam entrar em pânico, acabar com a comida e recursos e tentar fugir, entupindo-se a si mesmo, as pessoas acabariam por ser presas fáceis, mais vale sair logo da cidade.

Os meus pais estavam longe, também não nutria grandes sentimentos por eles, tinham-me tratado como se fosse uma lesma, algo indesejável, e tinham-me despejado nesta terra, Sunderland, nem os tentaria contactar.

Olhando uma vez a uma espelho e vendo a minha figura, de um rapaz pequeno, sem músculos definidos, óculos, pálido devido ao tempo que passara no computador e cabelo sujo e negro parti, para longe...para onde estivesse relativamente seguro....tinha comigo as minhas armas...adeus Sunderland, adeus Vayne, adeus idiotas dos meus outros colegas!



Nota: Isto NÃO é baseado em factos reais...é apenas uma personagem baseada no clichê do Nerd que estuda zombies, é maltratado e vive pelo apocalipse

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Miguel Caldeira