domingo, 28 de agosto de 2011

Survival Night - Capitulo 12 - Prólogo

Foi nesse momento que a verdade me atingiu, eu sou um idotoa estava simplesmente estava a atirar a vida de uma rapariga para o lixo, estava a arriscar uma vida, um sacrifício, por assim dizer, para salvar outra, é verdade que a rapariga me tinha abraçado, mas seria isso assim tão mau?

A Lizzie, os zombies, a morte de Reedy, tudo isso fora importante, tudo isso me  marcara, mas no final do dia, não interessava o que os rufias me diziam, não interessava se me usavam, pois não devia ter medo, devia reportar a situação e ei, não me competia a mim julgar os outros, competia-me simplesmente viver, ser feliz, sei que isto pode parecer um mal final para a minha história, mas ei? Não quero estar num apocalipse zombie para estar em cenas de acção, não, quero estar para avaliar os meus sentimentos, e é isso que faço...

E sabem que mais, foi nesse momento que percebi, nada disto era real, nada, provavelmente é tudo um sonho, será a verdadeira história, será? Não sei, sonho realidade, o que sei é que tenho uns sentimentos a revelar à Lizzie, e sabem que mais? Posso ficar desapontado, mas isso faz parte da vida, e é assim que vou viver!







domingo, 21 de agosto de 2011

O ranger que não queria atenção

Bem vindos ao primeiro post deste mês, a situação é esta, um homem que é um ranger que monta um dragão ajuda um rapaz a livrar-se da atenção...foi um desafio que me foi proposto, um exercício para treinar os meus diálogos e a capacidade de improvisação, é um texto pequeno, cerca de 20 linhas, mas mesmo assim espero que apreciem:



- Mas que raios se passa aqui? - Perguntei-me, olhando para a confusão, que se havia espalhado pela baixa, havendo gritos, confusão, e acima de tudo, ovações constantes, tinha identificado o membro no centro da confusão como um ranger, mas pouco mais sabia, olhei para Collin com um olhar que transmitia dúvida e a sua resposta foi apenas uma sacudidela de ombros, aparentemente, nenhum de nós sabia, aproveitando o facto de montar uma enorme besta aproximei-me do centro da parada, e fui chegando ao centro, já que as pessoas se tendiam a afastar da enorme besta...

Toquei no ombro do personagem, que era, de facto um ranger, e ele virou-se, depois ao olhar para mim disse...

- Graças aos céus! Anda, podes ajudar-me, preciso que me tires daqui, pode ser?

Tinha um tique engraçado, sempre que falava agitava as mãos, como se estivesse nervoso, podia ser uma condição, ou podia ser apenas a consequência do enorme desfile que se formara à sua volta, não sabia como, mas tinha que o ajudar, de repente, gritei...

Tudo parou, poderia-se ouvir uma mosca a zumbir se alguma se atrevesse, lentamente as pessoas viraram-se, ao ver isso subi à minha besta e fiz com que ela levitasse levemente...

Mordi o lábio esperando uma reacção, as pessoas olhavam para mim intensamente, aproveitando a atenção disse:

- Ei? O que se passa?

Uma senhora, com a voz trémula disse:

- Estamos apenas a homenagear este rapaz, completou uma missão dificílima...

Olhei para o rapaz com curiosidade, não podia ter mais de 15 anos, e perguntei:

- É verdade, impressionante!

Ele sorriu fracamente e exclamou:

- Bem, sim, na verdade não foi assim tão impressionante, quer dizer... - Depois murmurou-me:

- Ajuda-me...

Assim, sem pensar duas vezes, peguei na mão do rapaz e puxei-o para o meu animal, depois entrei no edifício, sede dos rangers na cidade...

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Poema - Alguém se magoou

Alguém se magoou
Algum tipo gritou
A vaca mugiu
E o leite saiu

Alguma coisa o furou
Dentro dele entrou
Algo se partiu
E o tipo caiu

Rapazes a nadar
O que estão a fazer
Esse é o nosso lugar
Será que tenho que me zangar?

O tipo caiu
foi perfurado
o seu corpo partiu 
ficou lixado

Foi para o hospital
sentiu-se especial
pois furou o pé
e chorou como um bebé

Poema - O que faço aqui?

O que faço aqui
Obrigam-me a ficar
Porque não me vêem buscar?

Estou tão farto
desta porcaria
destes monitores
tenho que os aturar
todo o santo dia?

As rezas e orações
estou farto de dizer
quantas vezes
temos que as ouvir

Será que tenho de
me revoltar
quantas vezes ff
será que tenho
que começar a gritar

Podia estar a navegar
a Links clicar
mas em vez disso
por aqui tenho que andar

Mas basta
digo não
já me estou a fartar
Eu vou mas é 
começar a gritar

Davis

Davis Davis
why do you spam
Will I have to 
use my mod gun?

Davis Davis 
I'l use my hand
If you don't stop
with your spam

Davis you're a troll
Why did you make me 
a Rick Roll?

Guy stop
you make my ears pop
with your spam
to hamburguers and ham

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Survival Night - Capitulo 11

Fui mal educado com ela, não pude evitar, quer dizer, quem é que ela pensa que é? Primeiro goza e agora que eu tenho razão abraça-me?

Quer dizer, que hipócrita! A seguir o quê? Beija-me? Não, não posso continuar a suportar gente como ela, irei ajudá-la, sim, mas só porque este grupo tem a Lizzie, espero sinceramente que os outros não sejam como esta rapariga!

Estamos perante uma ameaça massiva, eu não sou desumano ao ponto de negar ajuda a alguém que andou na escola comigo. Eu não gosto dela, mas quer dizer, isso  seria mau demais, eu ainda não perdi toda a minha "humanidade", mas às vezes penso que seria mais fácil...

A Lizzie chama-me, ai se não fosse ela, vou ter com ela, que quererá?

Mal chego arrasta-me para um canto, aparentemente quer falar comigo a sós, será por causa daquela situação de à pouco? Não, aparentemente não num murmúrio de voz ela diz:

 -Mike, sei que é dífícil aceitares a situação, mas precisamos da tua ajuda e se não nos ajudares temo que...que estejamos condenados!

Depois disso começa a chorar, será mesmo desespero ou só tenta manipular-me? Não sei, decidi ajudá-la
e aos restantes, o que no fundo já tinha decidido, tentaria fazer um esforço...

 Lizzie olhou para mim e sorriu delicadamente.

-Sabia que nos ajudarias! 

Depois disse apressadamente como se estivesse com medo que eu recusa-se:

- Nós precisamos da tua ajuda, ouvimos dizer que há  uma rapariga da nossa turma escondida dentro de um edificio, ela e outros juntaram-se mas tenho medo que não resistam muito mais, precisamos que tu, nos guies e nos ajudes a chegar lá, e a trazê-los para cá, podes ajudar?

Não sabia se isso era boa ideia, a chave para a sobrevivência era a individualidade, e isto, bem, não era propriamente um passeio, mas já tinha prometido ajudar,tinha de planear algo.

Imaginei de imediato um plano, nós tinhamos algo que fizesse bastante barulho?
Os "zombies" seguiam o som, se conseguissemos movê-los todos para um ponto longe do nosso alvo, seria fácil a extracção.

Mas quem é que se sacrificaria? Eu não, precisava de ajudar na extracção e não Lizzie, disso tenho a certeza.. porque não aquela idiota, que me abraçou? Sorri maldosamente e depois mandei chamá-la

- Sabes conduzir? - Perguntei eu à rapariga - precisamos que tu nos ajudes.

Ela hesitou, estava com um pouco de medo de mim...

Finalmente ela respondeu:

- Mais ou menos, não tenho a carta mas já conduzi antes!

Eu sorri, perfeito...agora só precisava de arranjar um carro....

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Survival Night - Capitulo 10

Não pude evitar, abracei-o...

Claro, tinha gozado com ele, mas agora que o que ele nos apregoara se tornara real, não o pude evitar, simplesmente não consegui!

"Vês, ele é a tua única esperança, devias tê-lo tratado melhor"

Foi esta a voz que ouvi na minha cabeça, já tinha pesquisado, síndrome de múltipla personalidade, quando sofremos um grande choque à hipóteses de guardarmos a memória e que essa memória se torne uma personalidade, aparentemente, o Apocalipse zombie foi um choque suficientemente grande para desenvolver esta voz...

O Mike olhou para mim surpreendido, não pode evitar, será que percebia o que se passava? Não, duvido mesmo que sim, mas afinal, tinha que o respeitar, ele é que sabia mais do Apocalipse zombie...

Mas era difícil, afinal, tudo o que acreditava, a sociedade como a conhecia, desaparecida,  não sei se tinha a força para aguentar isto...

"Vai ter com ele, cumprimenta-o"

Lá estava a voz de novo, está a dar comigo em maluca, mas é melhor fazer o que a voz me manda para evitar que a mensagem se repita, fui ter com ele e cumprimentei-o...

Ele mal reagiu, olhou-me bem nos olhos, uns olhos endurecidos sei lá eu porquê e disse-me, num tom duro:

- Agora já me cumprimentas hun? Quem raios pensas que és, sempre a gozares?

Uau! De onde veio tanta raiva, a Lizzie deu-lhe um toque no ombro e ele, que estava irritado acalmou-se logo, mas isto não podia ficar assim, a voz disse:

"Não te armes em bruta, ele têm razão"

Mas será que esta voz é controlada por ele ou quê? Pela primeira vez tentei responder-lhe:

"Podes calar-te?"

Não obtive resposta, dei-me por satisfeita, depois encarei Mike e disse-lhe:

- Uau! Só estava a tentar ser bem educada...

Ele respondeu:

- Bem não sejas...

E depois entrou na sala, que idiota!

terça-feira, 5 de julho de 2011

Poema - Amor é estrada no coração

Amor é estrada
No coração
Redonda ou quadrada
A tentação.


Amor é um caminho
Pelo coração
Que tem muitos perigos
Tais como  a tentação

Mas com amor
Tudo pode acontecer,
E juntos com vigor
Qualquer coisa podemos vencer!

Depois do coração atravessar
O amor à alma vai chegar
Onde euforia vai causar
E alegria vai-nos dar

Com o coração aquecido
e a alma enfurecida
ficamos derretidos
por esta sensação vivida

E assim acaba a viagem
Do amor pelo corpo
Que nos envia uma mensagem
De amor absoluto

Este poema é a antigo, têm dois anos, e encontrei-o numa velha pen que tinha no quarto...

quarta-feira, 29 de junho de 2011

O campeão Pokémon - Capitulo 1

Tinha passado anos a treinar e agora era o momento em que o iria desafiar...

Tinha dado 120% com os seus pokémons e agora era o momento em que o iria fazer...

Tinha-se esforçado, rido e chorado, e agora era o momento em que iria ter o último desafio

Sim...hoje seria um grande dia....


Jack parou de andar para limpar o suor da cara, estava a andar à dias, apenas para chegar à fronteira de batalha, onde o campeão mundial de pokémon se encontrava...



Era difícil, Jack estava habituado a voar para os locais onde queria ir, com o seu pidgeot, ou a andar em cima do seu Meganium, mas o próprio caminho até à fronteira de batalha era uma prova, um teste, apenas aqueles que lá conseguissem chegar sozinhos poderiam lutar.

Sim ele lembrava-se perfeitamente do dia em que havia desafiado o campeão pela primeira vez, fora um dia de Verão quente, mostrara-lhe as suas 8 badges, ele apenas se riu...

Desde então ele dedicara a vida a tornar-se o mais forte possível, tinha 36 badges, sendo o máximo 48, a sua equipa devia estar no seu máximo, havia começado com um Chikorita, o primeiro pokémon que apanhou foi um pidgey, foi numa noite fria que apanhou o seu Houndour, e claro,  o seu primeiro pokémon de Hoenn foi o trapinch...

Todos haviam evoluído, recentemente trocara o seu Umbreon por um Gengar e agora a sua equipa consistia de:

-Meganium
-Houndoom
-Flygon
-Pidgeot
-Gengar

Mas já estava perto, ao longe já se podia ver o edificio, uma cúpula com as cores de uma pokébola, vermelho branco e uma risca preta no meio, onde havia a porta, a escalada era o teste final...

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Jack encontrava-se agora em frente à cúpula, de vidro, perguntando-se como poderia subir, sabia que não podia usar os seus pokémons....


Havia um sinal ao lado, que dizia:

"Um verdadeiro mestre sabe improvisar"

Enrolada nela havia uma corda, uma pá, com uma pega com espaço para se enrolar a corda,  e um espigão...

Jack pensou em utilizar a pega da pá para enrolar a corda e  depois atirar a corda com o espigão preso, mas algo não lhe parecia certo...

O chão perto do sinal estava remexido, como se alguém tivesse escavado lá, mas o sinal estava no caminho, sem pensar duas vezes Jack enrolou a corda no sinal e no espigão, depois atirou-a com toda a sua força..

Não foi muito algo, mas foi o suficiente para arrancar o sinal...

Depois Jack começou a escavar no local onde o sinal estava, pouco depois de enfiar a pá na terra viu que havia um túnel, com largura suficiente apenas para um rapaz, Jack foi buscar a corda, enrolou o espigão nela de novo e colocou-os na borda, amarrou a corda à cintura e começou a descer, a corda a segurá-lo...

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Jack estava a andar à meia hora, depois de descer um pouco a corda soltara-se e ele caiu, felizmente não muito, depois viu um túnel, com uma luz muito ao fundo, entrou nele, o túnel subia, e ia ficando mais estreito, tanto que a um momento Jack rastejara, mas isso durou pouco já que pouco depois o túnel abriu-se noutro, e esse era mais largo...

Era nesse túnel que Jack estava agora, finalmente começou a alargar e Jack não pode deixar de dar uma exclamação de espanto, estava numa sala, com a luz brilhante de uma lâmpada a cegá-lo, percebeu que tinha sido feito de modo a, que ao sair do túnel virado para cima, recebesse o impacto completo, já que os túneis estavam escuros...

Ele havia conseguido, estava na fronteira de batalha....

Brain Freeze - Capitulo 3

De que vos falo agora? Já vos falei das minhas provas, e de como recebi os meus poderes, já vos falei da história da minha família e da minha herança, mas de que vos falo?

Porque não continuo a história, depois das minhas provas?

Muito bem, recolheram-me, e eu, compreensivelmente estava amuado, quer dizer, era de entender....ou não?

Era difícil não partir as minhas coisas, ainda mais difícil agora que tinha super poderes,  corri para o meu quarto
e abri as portas de rompão, com a raiva deitei toda uma prateleira abaixo, depois olhei para o quarto, uma divisão coberta de prateleiras e posters, depois olhei para o computador, ignorando o que tinha deitado para o chão, dirigi-me, com passadas largas para o computador...

O som de começo, já familiar, acalmou-me um pouco, carreguei na minha conta de utilizador, e entrei na internet, sim, apesar do perigo de nos encontrarem, ninguém quis passar sem ela....

Imediatamente abri o meu email e vi se tinha mensagens novas, uma, intitulada "-___-", curioso abri-a, com o antivirus pronto para o caso de ser spam...

Era do meu primo,  e dizia:


"Primo, como estás?

Soube que fizeste hoje o teu primeiro texte de poderes, como correu?
Sei que pode ser duro, o meu foi, encontrei o gatuno facilmente, mas como é que o apanhava? Enfim, tive 57%...
Se estiveres zangado com a tua nota, irritado, deprimido, ou simplesmente quiseres falar responde-me, entretanto veste este video que me fez rir:"

Depois havia um video de um gato, e um monte de "Lols" por baixo, vi o video, fez-me sorrir, depois carreguei no botão a verde, aquele que dizia "Reply".

Escrevi:

"Sim, acreditas que os sacanas me deram 52%, só porque eu tirei uma moeda, ou duas, mas que raios, porque é que eles não vão todos para o inferno, é que realmente!"

Depois mandei e tentei arranjar outra maneira de passar a raiva,  atirei-me para cima da minha cama e  tentei concentrar-me enquanto afundava lentamente, ao fim de um pouco a raiva passou e decidi sair....

Mas primeiro a ver o que havia atirado para o chão, com cuidado aproximei-me e vi o que tinha atirado...

Era um livro, de capa azul, com um pássaro amarelo na capa, cuidadosamente aproximei-me e vi qual era...

Não podia ser, nesse momento ajoelhei-me e comecei a chorar, tratava-se do primeiro livro que havia lido, e as memórias passavam-me na mente, as páginas estavam espalhadas pelo quarto, na minha raiva tinha destruído um dos objectos que me era mais precioso.

Quando finalmente parei, decidi sair, abri a porta, escutando atentamente, isto era estranho, havia silêncio, nada de passos, nada de gritos, nada. sai do quarto, esperei um pouco, mas ainda havia silêncio.

Andei até à esquina do corredor dos quartos, não vi ninguém, abri todas as portas, ainda ninguém, mas que raios se passava?

A minha frustração voltou, e voltei para o quarto onde tranquei a porta, depois voltei ao computador que havia esquecido de desligar e comecei a escrever um email...

Se querem saber o que acontece a seguir respondam a este mail:

O tipo com os poderes

segunda-feira, 27 de junho de 2011

O rapaz

Estava sempre lá, manhã após manhã, nunca falhava


Sentado numa velha manta, com a flauta na boca, a tocar, sempre a mesma canção, sempre a mesma melodia...


Mas quem era ele, e que tocava?


Não sei, tudo o que sei é que sempre que passava por aquela praça, estava lá o rapaz, de nome desconhecido, cabelo castanho, faces pálidas, sempre a tocar aquela velha flauta de bisel, sempre...


Era uma flauta normal, daquelas que se compram para a escola, mas isso não a tornava menos misteriosa, como conseguia soltar tão belas melodias?

Eu próprio toquei a flauta, mas as minhas melodias saiam sempre mal, então como conseguia o rapaz tocar coisas tão perfeitas?


A imagem ficou-me gravada na mente, o rapaz, a soprar na flauta, os dedos a mexerem, as notas  a saírem  o rapaz e a sua flauta a sua flauta e ele...


sábado, 25 de junho de 2011

Survival Night - Capitulo 9

Continuamos a andar mas para mim era tudo escuridão....

Entendia que o meu amigo estava morto, não tinha dúvidas quanto a isso, conheço os 5 estados da dor, embora curiosamente não me tenham afectado, saltei logo para a aceitação...

Bem, talvez isso não seja totalmente verdade, ainda sinto raiva, para mim mesmo por o deixar na estrada, por Vayne por não ter cuidado, e por Lizzie por..bem...sinto raiva por Lizzie mas ainda não sei porquê...

E não é como se tivesse razões para ter raiva dela, quando confrontada com o perigo, reagiu, primeiro salvou-nos e depois, como eu, salvou a própria pele...fiz o mesmo, mas então porque me zango?

Pensamentos como estes passaram-me pela mente enquanto andávamos, na verdade, o que mais me incomodava, não era ter raiva dela, não! O que me incomodava era o...bem, a maneira desconfortável como me sinto em relação a ela...

Bem à atracção, disso não tenho dúvida, também à uma certa química, mas isso não muda o facto, até à pouco tempo, detestava-a, porque a adoro?

Finalmente parámos, devemos ter andado mais do que eu pensava pois já escurecia quando chegámos, ou então andamos lentamente, um dos dois, qual não sei...

Estávamos em frente a um prédio daqueles pequenos, 3/4 andares, os vidros da porta estavam partidos, e a tinta estava degradada,  Lizzie tocou à campainha  4 vezes, uma voz disse:

- Quem é?

Lizzie identificou-se e, apesar de não haverem provas as portas foram abertas, a segurança neste local era fraca, no terceiro andar haviam duas pessoas, com facas de cozinha, quando nos viram sorriram e deixaram-nos passar, entrámos num dos apartamentos e de imediato fui abraçado...

Mas que raios se passava aqui?

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Informações - As minhas personagens

Nunca uso um esquema para as minhas personagens, são todas únicas, embora perceba que têm alguns factores iguais...

Normalmente as principais são homens, ou adolescentes, resignados com a vida que têm, que cumprem um padrão, quando um evento anterior ou nos primeiros capítulos da história destrói o padrão (Os Zombies em Survival Night, os poderes em Brainfreeze, etc)

Normalmente estão com raiva e apontam-na a alguém, querem ser vistos como pessoas normais, uma pessoa feliz, mas o evento mete-os num protagonismo improvável (O Tirano em Strange Future ou os adultos em BrainFreeze)

Em compensação ser um co-protagonista ou alguém que tenha conexões com o meu personagem normalmente é ferido, quer seja durante a história, ou antes, serve como motivação, como inspiração....

Mas isso não serve para todos, normalmente os protagonistas são dois, embora seja tudo visto da primeira pessoa, de um deles, o outro não se magoa...

Percebi também que ao longo da história crio duas versões de cada personagem, uma no inicio e outra no final, durante a jornada os personagens aprendem, no fundo...crescem emocionalmente, e quando tudo acaba estão mudados..para melhor

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Poema - Ser criança

Posso ser criança
ignorante
mas não sou parvo
sou estudante

um dia terei inteligência
igual à sua
portanto não me irrite
senão vou para a rua

posso acalmar-me
posso ser eu
mas sou criança
e não sou seu

Não manda em mim
Maldade?
Não!
Liberdade

Não sou seu escravo
seu criado particular
Sou livre, liberdade
e vou continuar

Continuar a declamar
a dizer, a rimar
pois no fundo eu sou
um poeta de pernas para o ar

Meus sentimentos são
vastos como o mar
e a minha opinião
importa como o ar

Mas no fundo eu digo
Se me queres calar
terei que gritar
Liberdade, mãos ao ar

Não me saiu lá muito bem mas prontos....

Conto - O pássaro manhoso

Numa pequena floresta, bosque na verdade, vivia um personagem um tanto peculiar. Era um pássaro manhoso, com a pesagem de um tom , azul, e verde, como seria de esperar, este era orgulhoso.

Mas um dia, vendo a falta de atenção que lhe davam, ficou exaltado, muito admirado e no fundo zangado, decidiu que para, a atenção chamar, algo corajoso tinha que fazer...

Assim, cheio de determinação dirigiu-se à casa onde os humanos moravam, apesar de saber, que eram perigosos e que algo lhe podiam fazer...

Sorrateiramente entrou por uma janela aberta, surpreendendo, uma mulher bem desperta, que começou a gritar, a gritar e a berrar, até que por fim, foi desmaiar

Mas para provar que lá tinha entrado o pássaro algo queria levar, um colar, uma pulseira, algo que estivesse a brilhar!

Mas mal ela sabia que a agitação, os berros, enfim, a provocação, tinham acordado um homem, e quando deu por si estava numa rede, que por mais que tentasse, não conseguia fura..

Chorou, gritou, implicou, nada funcionou, por fim se resignou, quis a sorte que ela acabasse assim, mas subitamente teve uma ideia manhosa...

Pelo rapaz que havia já visto chamou e com ele conversou, lentamente ficaram amigos e depois, alguns dias depois, ele iniciou a conversa:

- Sabes, sinto saudades do bosque, se me libertasses poderia trazer mais amigos...

O rapaz caiu, na peta, enfim...

- A sério? Prometes, então liberto-te mas promete que voltas ok?

O pássaro nem pensou duas vezes:

- Ok....

E assim foi libertado, voando com uma colher de volta ao bosque, qual foi o seu espanto quando apareceu mesmo no momento em que o homenageavam, sem amigos, foram pessoas, um padre corvo, a fazerem a cerimónia, mas tudo foi interrompido e  foi recebido com grande alegria, o pássaro teve o que queria, atenção, pois todos queriam saber a sua história...

No entanto o pássaro não podia deixar de pensar no rapaz e um dia, pela calada da noite, lá foi ter com ele, acordando-o do seu sono...

O rapaz ficou numa alegria extrema, tinha sido sovado por causa do pássaro, e no fim, o pássaro fez visitas regulares, sempre na calada da noite, apreciando a sua liberdade e indo ter com o que ele considerava ser, um amigo...

No fim o pássaro aprendeu uma lição, e todos viveram felizes, senão para sempre, pelo menos enquanto viveram:

O fim

terça-feira, 21 de junho de 2011

Informação

Adicionada etiqueta Outros

Excertos de amor

Para: Meu amor

Excerto do meu diário:


E eles beijaram-se, seus lábios tocando-se suavemente, pela primeira vez na vida ele ficou sem palavras, apenas apreciando o calor do seu corpo, o toque suave dos seus lábios nos dela, ele amava-a e sabia que ficaria com ela, para sempre, pelo menos enquanto vivesse

Com amor:
Miguel

10 de Junho _____________________________________________________________________________________



Será amor? Será? Talvez, é algo quente, e suave, algo que eu adoro, algo que me entra no coração e me enche de felicidade extrema, algo, que eu adoro, sim, quero estar ao teu lado pela minha vida fora, sinto-me bem, pelo menos enquanto estou ao pé de ti!

Com carinho:

Miguel

17 de Junho __________________________________________________________________________________________________



Sinto-me bem
é a primeira vez em 3 meses
que não penso em ti
para quê amar.te?
para quê
só me irias magoar
estou farto
farto das dores, de ti, e do teu amor
se me amas pede desculpa
senão adeus

Responde-me:

Miguel

20 de Agosto
__________________________________________________________________

Poema - O verão chegou

Aqui estou
Sou o Verão
Contem a todos
O Verão chegou

Quente e suave
faço a minha parte
no ecossistema
e neste poema

comigo veio o sol
o calor, a praia
agora podem andar
por toda esta areia

Sim cá estou
o Verão chegou!
 Podem caminhar
na praia nadar

Estejam no Brasil
onde o Outono acabou
Ou em Portugal
Onde o Verão começou

No fundo fazemos parte
da dança natural
da natureza que
nos dá vida afinal


No norte começa o Verão
No Sul começa o Inverno
Frio ou calor
Tudo tem um bom sabor

Gelados ou café
quente ou frio
assim é que é
Mesmo que estejas no Rio



Strange Future - Capitulo 2


Riley estava deitada no chão escuro e húmido quando cheguei, parecia não dormir à anos e estava exausta, a minha expressão preocupada pela responsabilidade em mim incutida suavizou-se imediatamente ao olhar para ela, era o meu amor, a minha razão de vida.
Riley era uma jovem pequena e assustada de 24 anos, tal como eu tinha vivido uma vida atribulada mas não tanto como a minha, o seu cabelo negro estava nesse momento despenteado e os seus olhos tinham olheiras profundas, além disso estava agachada, de dores embora não soubesse porquê, mesmo com um ar tão abatido era bela, a sua pele pálida e translúcida a combinar perfeitamente com o tom sujo do quarto que partilhava-mos, apesar de pequeno era uma sorte ter-mos tanto espaço apenas para nós.
Com um sorriso fraco ela olhou para mim e disse com uma voz fraca:
- Então querido, como correu a reunião?
Eu sorri de volta, embora fosse um sorriso falso, ela estava doente, não a queria preocupar com a minha missão por isso disse simplesmente:
- Correu bem, o habitual, só estratégias e estratégias, além disso recebi uma missão.
A minha amada aproximou-se de mim silenciosamente e disse:
- Ainda bem, mas se acontecesse alguma coisa contavas-me não é?

Continuei a sorrir, inquieto, com a voz a tremer respondi:
- Sim, claro…
Mas ela tinha percebido que se passava alguma coisa e suspirando com dificuldade disse:
- Ethan, sabes que podes confiar em mim para tudo, se tiveres algo a preocupar-te diz
Mas é claro que eu não iria contar-lhe estava prestes a assegurar-lhe que estava tudo bem quando alguém bateu à porta, suspirando de alivio disfarçadamente fui abrir a porta, quem estava do outro lado era um amigo meu, também parte da resistência.

Abri-lhe a porta, tinha sido salvo pelo gongo ou, neste caso pelo bater, o meu amigo entrou e disse:

- Já estás melhor?

Essas simples palavras tiveram um efeito na minha amada, que se enervou ainda mais e tentou perguntar-me do que estava melhor, em vez disso caiu de novo e gritou de dores.
Nesse momento peguei no braço do meu amigo, levei-o lá para fora e numa voz baixa disse:

- Zack, não fales da reunião à frente da Riley, sabes como ela se enerva.

Zack olhou-me para os olhos, os seus olhos castanhos a perscrutarem-me, depois de alguns segundos ele moveu-se afastando os olhos dos meus e irritado disse:

- Desculpa lá se te irritei, vim entregar-te uma missão mas se estás demasiado ocupado para me aturar vou-me embora!

“Uma missão?” – Pensei eu, já tinha uma, não devia ter outra, chamando Zack perguntei:

- Espera, desculpa - Detestava ter de pedir desculpa mas era necessário – Qual é a missão?
Ele virou-se e disse:
- Já vais ver, tens que voltar ao local
E assim seguiu-o de volta para a Nresistentencia, é deprimente como os meu único amigo era um homem sujo e sério e a minha mulher estava cheia de dores, é por isso que temos que matar o tirano, não posso levar Riley a um médico devido a todos serem controlados pelo tirano que exige imenso dinheiro pela consulta, dinheiro esse que não temos (mas daria tudo para Riley ficar bem), ele controla tudo na América, os serviços básicos, os cursos de água (pelo menos a que se pode beber pois a maioria dela está poluída), a comida, os Hospitais, as escolas e até os serviços de emergência!
E não é como se o disponibilizasse a todos, para termos esses serviços temos que pagar o que não podemos pagar, a mortalidade aumentou imenso por causa disso!
A água ainda se vai arranjando, existe um limite para a malvadez e várias pessoas arriscam a vida a arranjar e a distribuir pelo povo, pessoas como eu, da Nresistência, a comida é distribuída pelo tirano, é muito pouca e é dada apenas às pessoas que vivem nos quartos que ele dá, e não chega para todos, já vi pessoas a comerem ratos e lixo! Tudo por terem fome, eu sei bem, no tempo em que andava pela rua cheguei inclusivamente a fazer o mesmo, apesar disso é suficiente para se viver, ainda que com fome.
A escola é outra coisa, quase ninguém vai à escola excepto os mais ricos e seus filhos, a maioria da população nem sabe ler quanto mais, eu , felizmente sei ler, Mike ensinou-me, sou um dos poucos que não é analfabeto neste vasto pais

Quanto aos Hospitais e serviços de urgência é o mesmo que a escola, apenas disponível a uma pequena parte da população.
Agora interrogava-me, qual seria a missão? Seria roubar água e comida? Não fazia a menor ideia mas estava prestes a descobrir, o pub estava mesmo à minha frente...

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Praia delirante - Poema

Oh praia delirante
de belo semblante
a água que por ti corre
tem forma dançante

Oh praia tão bela
de areia amarela

Coisa linda dos meus sonhos
escondendo mil tesouros
vontade de viver
vontade de te percorrer

Da areia molhada
que parece enlameada
à agua verde ou azul
que está sempre salgada

céu azul
sol dourado
água que está 
num tom azulado

rio ou mar
para rimar
só tenho que exclamar
o que em meu coração está a passar

Tão bela natureza
que em sua perfeição
tem tão enorme beleza
a que não posso deitar a mão


quarta-feira, 15 de junho de 2011

o riso do siso

Dizem que rir é o melhor remédio, eu concordo perfeitamente

Dizem que os adultos são ajuizados e as crianças são alegres. eu concordo...

Mas hi hi hi, ainda não me apresentei, sou o siso, e sou um duende...

Mas não um duende qualquer, não, um duende azul, o tipo mais raro, trazem alegria ao mundo!

Ando pelo mundo, por todo o lado, a dar inspiração e riso a todos, mas principalmente às crianças, pois dando riso a uma criança, dá-se riso a uma casa....

Os meus primos, os duendes verdes, com a pele da mesma cor, dão os bebés ao mundo, dizem que as cegonhas trazem os bebés, é meio verdade, os duendes verdes montam cegonhas...

E eu monto...tan tan tan...rufa rufa...um cavalo? Não, um peixe? Não! Ele monta, um gavião!

É isso mesmo, voou no meu gavião, invisível aos radares e trago o riso, essa é a minha função, e por isso tenho que ser alegre senão a magia não funciona!

Mas acompanhei-me no meu trabalho, meto o capacete (azul), visto a farda (azul) olho para a minha sela (adivinhem de que cor) e subo, depois com os joelhos equilibro-me bem, finalmente seguro-me às penas e mando avançar o meu gavião...

Viajo por muitos sítios, alto, chego a uma cidade, abro do meu saco (azul) e tiro uma pitada de um pó amarelo, depois lanço-o, atravessará as paredes e encherá as ruas de riso...

Repito e repito, eu sou o siso, e adoro o meu trabalho...

terça-feira, 14 de junho de 2011

Brain Freeze - Capitulo 2

Ok, agora que sabem dos meus poderes posso falar-vos de outras coisas...

À alguns meses fizeram-me o primeiro teste de poderes....

Deixem-me explicar, de 6 em 6 meses criam uma situação para nós resolver-mos, de coisas simples, como um roubo, a coisas complicadas, como um meteoro, sim, não perguntem....

Quando me apareceram os poderes, marcaram logo o primeiro teste, esperava que funcionasse....devia saber melhor.

O cenário era simples, fácil até, um ladrão estava a assaltar uma rapariga, devia ajudar...

Entrei na cidade, sem saber para onde ir, o poder do meu primo não parecia-me tão mau agora, já que pelo menos poderia procurar, o tempo passava, suor escorria-me, sabia que estava a ser observado, e que falhava a olhos vistos, comecei-me a mover...

Não sei por quanto tempo vagueei, cada esquina me parecia igual, cada canto, parecido, tentei encontrar marcas, um pouco de lixo nesta esquina, um arranhão na parede, mas tudo se desvanecia, tudo era um cinzento sujo, finalmente, ouvi um grito...

gelei, com apenas o grito como apoio corri na direcção de onde julguei ouvi-lo, virei por uma má esquina, dobrei um canto e sim! Ali estava um homem com uma navalha de mola, no pescoço de uma jovem, agora era preciso cuidado, um erro poderia ser fatal...

Mas não tinha paciência, saltei imediatamente, a  adrenalina a fazer as minhas mãos brilharem, se tocasse na pele do homem matava-o, mas felizmente errei.

Ao ver as minhas mãos o homem entrou em pânico, e começou a correr largando a navalha, depois de reconfortar a rapariga, comecei a seguir o homem.

Não era muito difícil,  o homem soluçava e corria demasiado depressa, caindo constantemente, depois de alguns minutos ele parou, e correu para uma porta.

Entrou e ouvi-a a ser trancada, olhei para ela, era uma dessas casas de banhos publicas que custam 25 cêntimos para usar, ouvia soluçar lá dentro, o eco a tornar o som mais alto.

Não ia pagar para entrar, indo até ao fundo da casa de banho fiz as mãos brilharem e toquei no metal...

Ele derreteu imediatamente à volta das minhas mãos, mexendo-as numa forma de ferraduta, o que implicava ajoelhar-me, finalmente abri uma porta...

O criminoso estava ajoelhado, em posição fetal, a chorar, pediu-me para lhe poupar a vida, peguei-lhe e depois esperei, à espera do resultado... sabia que me tinham observado...

Enquanto esperava fui até ao canto e o coiso das moedas brilhou, o criminoso estava demasiado assustado para fugir, e aquilo estava a convidar-me...

Premi as mãos e derreti um buraco, depois comecei a tirar moeda e a metê-las nos bolsos, finalmente apareceram pessoas à minha espera...e fui lá ter com elas...

E sabem o que fizeram? Fizeram-me tirar todas as moedas dos bolsos, depois deram-me um sermão!

Disseram que tinha passado, uma vez que tinha apanhado o ladrão mas que fora por 52% !

Os adultos às vezes são tão injustos...


O tipo com os poderes

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Strange Future - Capitulo 1


E aqui estava eu, já lá dentro, era um localzinho imundo que poderia cair a qualquer momento, embora não o fizesse, ao chegar-mos ao local tínhamos tomado precauções, vários pilares de madeira sustinham o tecto, madeira essa protegida por uma liga de aço, que se ia desfazendo lentamente. 
Mas não estava cá para apreciar o bar, estava aqui para planear uma revolução e era isso que ia fazer, entrei no balcão (agora desfeito completamente, como se acido o tivesse corroído) e puxei um alçapão, umas escadas escuras foram reveladas, originalmente era a arrecadação, agora era o nosso quartel.

Desci, quando lá cheguei olhei à volta para ver quem lá estava e de seguida pus uma mão a proteger uma pequena bolsa onde guardava o meu escasso dinheiro, nem toda a gente era respeitável, eram tempos difíceis, o dinheiro era essencial e a necessidade levava as pessoas a fazerem coisas desonestas, na verdade grande parte da resistência era composta por ladroagem e corruptos, pessoas que queriam sair do fundo onde estavam e tornarem-se honestas.

Fui chamado, eram os lideres gerais, pessoas velhas com rugas e que já tinham visto melhores tempos, tempos em que a poluição não era tão cerrada. 
Por ordem de idades eles eram: Adrian, nascido em 2057, Hermy, nascida em 2063, Raphael, nascido em 2069 e Mike, nascido em 2072.

Enquanto ia ter com eles cai, um homem ajudou-me a levantar, tinha barba cerrada e uns olhos negros, quando me levantei toquei no local onde guardava a bolsa por instinto, não lá estava, gritei ao homem que me viu e começou a correr, estava quase a apanhá-lo quando desmaiei.
Na minha mente vi imagens, a primeira era a de um bebé, sozinho a chorar, interroguei-me onde estariam os seus pais mas a imagem de duas campas deu-me a resposta, sofri um arrepio, as campas eram as dos meus pais, sendo assim aquele bebé devia ser...eu.

Outra imagem, nesta um rapaz de cerca de 4 anos andava pela cidade, estava imundo, a sua cara suja, era eu, nesse momento Mike aproxima-se, pergunta-lhe o que faz na rua e quando lhe respondo ele adopta-o, a imagem muda de novo, agora com 13 anos, estava bem alimentado e era feliz mas estava intrigado por onde iria Mike todos os dias, confrontei-o perguntando:

- Que fazes todos os dias, deixas-me sozinho e nunca me explicas nada!
Mike olhou para o mim da imagem e disse:
-Saberás quando fizeres dezasseis anos.

Outra imagem, algumas horas mais tarde, na visão estava a seguir Mike com curiosidade quando fui apanhado por um guarda do tirano, o Mike teve que me salvar.

Mais uma imagem, nesta tinha 16, Mike ensinou-me o caminho para o pub e iniciou-me, fizemos a cerimónia, ataram-me as costas e vendaram-me, depois puseram uma faca na minha garganta enquanto eu sentia o metal frio e perguntaram-me:
- Juras ser leal e antes morreres a dizeres os nossos segredos e as nossas localizações?
Nesse momento respondi:
- Sim, juro.
Apertaram mais a faca e uma gota solitária de sangue caiu e manchou o chão, estremeci, visto do ponto de vista de um espectador era assustador, especialmente quando a pessoa que estava a ser ameaçada era eu.
Outro homem perguntou:

- Juras proteger sempre os teus irmãos, mesmo que isso te custe a vida?
Na imagem Respondi:
- Juro, pela minha alma.
Apertaram mais a faca e nesse momento mais duas gotas caíram, o chão começava a fica manchado.
Nesse momento Mike questionou:

-Juras fazer tudo o que estiver ao teu alcance, inclusive ser torturado, perder membros, ser cegado ou morto se isso te permitir colocar um punhal ou um tiro por entre as costelas implacáveis do Tirano?
O meu eu da imagem escutou e inspirou profundamente, começou a transpirar e finalmente gritou, como fazia parte da iniciação:

- Sim juro, meus irmão acreditem, faça o que fizer não descansarei enquanto o tirano estiver no seu repouso eterno, os seus ossos queimarem e o seu corpo nunca obtiver a paz!

Mike proferiu então:

- Se alguma vez não fizeres o que acabaste de jurar caçáramos-te e eis que te mataremos e as tuas ossadas nunca encontrarão refúgio na terra.
Via-se pelo ponto de vista de espectador que lhe era difícil proferir estas palavras.

A imagem mudou novamente, desta vez a imagem tinha eu com 21 anos, estava a ser obrigado a votar, haviam milhares de guardas, a contarem cada voto para terem a certeza que Archer tinha maioria absoluta, embora me odiasse por aquele momento decidi votar nele, o outro candidato era um guarda que ele tinha escolhido apenas para não se dizer que ele era a única escolha o que, na prática era.
Depois voltei ao que parecia ser o presente, Archer estava a falar com um médico que lhe dizia:
- Sim, apenas dois anos....
Archer ordenou que o homem fosse morto e depois deste sofrer as consequências de dar a má noticia Archer sorriu tristemente e murmurou para si mesmo embora o pudesse ouvir perfeitamente:
- É o sétimo médico que consulto e todos me dizem que vou morrer em breve, tenho que encontrar um sucessor para continuar o meu trabalho...
A imagem mudou, parecia o futuro, um novo governador dominava tudo, só de o ver percebi que era pior que Archer, Mike estava a seus pés quando o novo tirano o matou a sangue frio.
Nesse momento regressei ao presente, uma voz chamava-me, ao voltar
vejo que é Mike, chamando-o conto-lhe a ele e aos lideres gerais o que tinha visto.
Mike diz:
- Se o que viste é o futuro é óbvio o que temos que fazer, o tirano parece que está destinado a morrer mas temos que encontrar o seu sucessor e matá-lo!
Mas eu respondi:
-Não consegui ver quem era, a face estava escurecida.
Mike respondeu então:
- Ethan, és como um filho para mim, nós os lideres já estamos velhos e decrépitos mas tu ainda tens muito que viver, aceitas a missão de encontrar e matar quem quer que seja o sucessor do tirano?
Eu assenti e jurei que o faria, tinha agora uma nova missão...

Então pessoal, postem as vossas opiniões sobre este capitulo, digam tambem as vossas teorias sobre quem é o tirano.


E sim, sei que baixou a qualidade

domingo, 12 de junho de 2011

Os meus esquemas para Survival Night

Pensei bem e prefiro ter uma introdução para esta história (brain freeze), não é algo que faça habitualmente, sigo-me pelo esquema (pelo menos para Survival Night, já que cada história  é diferente
                                         1ª parte:



- Primeiro capitulo - introduzir a personagem principal e contar alguns dos seus motivos, embora deteste quem escreva logo tipo "Olá sou o _____ e gosto de ___ e de ___", não o faço, em Survival Night sabemos que ele detesta (odeia) os seus colegas, embora os esteja a redimir, em Brain Freeze sabemos que ele tem poderes, e que os detesta, normalmente digo o que os meus personagens detestam e no que acreditam, mas não o que gostam, isto é fácil já que geralmente escrevo na primeira pessoa.
                                                               

- Até ao quinto capitulo - Começar a acção, sem conflito principal, nem nada o protagonista encontra alguns aliados (Reedy em Survival Night) e começa por detestá-los, embora lentamente os comece a aceitar, continua ainda a dar-nos pontos sobre ele mesmo

- Do sexto ao décimo - Primeira situação de perigo, um dos aliados sofre alguma coisa (feridas e operação de de Reedy no Survival Night), um aliado improvável, seguindo-se de uma ajuda, um Deus Ex Machina, para compensar alguém morre (Reedy, Survival Night), o protagonista passa os capitulos seguintes a passar pelas 5 fases de dor após a morte de um amigo. Fim da primeira parte
          2ª parte:

 - Até ao décimo quinto capitulo - O protagonista vai mudando, lentamente percebe a gravidade da situação e fica mais sério, endurece, por assim dizer

- décimo sexto ao vigésimo capitulo - O protagonista, em dor, procura culpados, fica violento, acaba por encontrar alguém a quem culpar, dirige-se para lá e depois de um monólogo começam a lutar

- vigésimo primeiro capitulo  - A luta continua, através de um erro humano o protagonista vence/perde

- Vigésimo segundo capitulo -  Epílogo, enrolo as coisas com um final, explicando o que aconteceu a cada personagem...

E este é o esquema que estou a seguir para o Survival Night, embora partilhe o primeiro capitulo com todas as minhas personagens na primeira pessoa (Ethan, Mick e o tipo com os poderes)

Strange Future - Prólogo

Esta é uma história que escrevi à alguns meses atrás, num forúm para um concurso de escrita, que acabei por perder...já que fui desqualificado por ser suspenso, sim...não perguntem...


Lixo, Lixo e mais lixo, isso é tudo o que me aparece à frente, os humanos do século passado deviam ter tido mais cuidado. Ainda que o nosso mundo esteja colorido inteiramente de um verde acinzentado e os edifícios corroídos inteiramente pela poluição os humanos ainda vivem, embora seja cada vez mais complicado.
Ao longe vejo a estátua da liberdade, outrora nos séculos passados uma estátua de uma mulher com uma tocha a representar liberdade agora é apenas uma figura humana, retorcida, a sua face escurecida por uma máscara já que a sua cara tinha sido a primeira vítima do enorme fumo cheio de carbono.
Sim, estamos em Nova Iorque, mas não a Nova Iorque tecnológica e Meca de anúncios, actualmente é apenas uma cidade cheia de arranha-céus, muitos abandonados e prestes a cair, a poluição a derreter as suas bases, viver nesta cidade é um perigo.

Claro que avançámos muito, mas esses avanços apenas estão disponíveis para menos de 5% da população
Só nesta cidade somos setenta milhões, 20 biliões no mundo inteiro, temos sorte em ter um quarto só para nós, quanto mais uma casa.
No meio de tanta gente é deprimente como apenas uma centena de pessoas tenha o dinheiro e condições necessárias para o mínimo conforto e que essas não partilham o seu dinheiro e espaço livre, enquanto todos vivemos sem espaço pessoal nos seus jardins eles tem mais do que espaço, terra suficiente para milhares de pessoas.
Mas o pior disto tudo é o Tirano que governa o nosso país, chama-se Archer e é o homem mais rico e importante da terra, domina os Estados Unidos da América como ditador. Quando ganhou as eleições ninguém imaginava como ele era, nem o que ele tinha planeado e ele não se revelou logo. Começou a incentivar os países mais poderosos do Mundo a eleger algumas pessoas que ele conhecia para presidente, só que eram homens que obedeciam a Archer e agora quase todos os países vivem em ditadura.
Archer finge-se amigo do povo dando quartos (minúsculos diga-se de passagem) para famílias mas na verdade os quartos são armadilhas, vigiados severamente, se alguém diz o nome do “tirano” ou sequer se queixa, é imediatamente levado pela guarda e morto, isso se tiver sorte pois muitas vezes torturam as pessoas antes de as matar.
Mas eles não podem vigiar todo o mundo, vigiam quase tudo mas como num grande sistema existem sempre falhas, e uma dessas falhas é aqui, em Nova Iorque, aproveitada pela nossa organização, somos os NResistentes.
Desde que fomos fundados temos vindo a recrutar membros, nestes anos conseguimos quase 1000 pessoas, é pouco mas temos que ter cuidado, qualquer um pode trabalhar para o “Tirano”.
Eu sou um dos membros mais antigos, o número 412, recrutado em 2143, sou um líder de um pelotão de 20 homens, cada um meu amigo pessoal, chamo-me Ethan, sou branco, de estatura mediana, tenho cabelo negro, arrebitado para cima, olhos azuis, uma cicatriz acastanhada que se estende dos olhos ao meu queixo, sou alto, tenho musculatura mas não sou como esses tipos que dedicam a vida aos alteres, tenho bastantes cicatrizes, devido à minha vida difícil e como todas as pessoas deste século estou adaptado à poluição.                                                      
Finalmente cheguei, o pub está guardado por dentro, bato à porta, uma pequena abertura abre-se por onde espreita um olho, mas não é suficiente, posso estar disfarçado, uma voz pergunta-me a password, vai analizar também o meu tom de voz, demoro algum tempo a lembrar-me da desta semana mas finalmente digo….

Será que Ethan e o seu grupo terão sucesso na procura pelo derrube de Archer Aka o Tirano? Continuem a ler para descobrir