domingo, 21 de agosto de 2011

O ranger que não queria atenção

Bem vindos ao primeiro post deste mês, a situação é esta, um homem que é um ranger que monta um dragão ajuda um rapaz a livrar-se da atenção...foi um desafio que me foi proposto, um exercício para treinar os meus diálogos e a capacidade de improvisação, é um texto pequeno, cerca de 20 linhas, mas mesmo assim espero que apreciem:



- Mas que raios se passa aqui? - Perguntei-me, olhando para a confusão, que se havia espalhado pela baixa, havendo gritos, confusão, e acima de tudo, ovações constantes, tinha identificado o membro no centro da confusão como um ranger, mas pouco mais sabia, olhei para Collin com um olhar que transmitia dúvida e a sua resposta foi apenas uma sacudidela de ombros, aparentemente, nenhum de nós sabia, aproveitando o facto de montar uma enorme besta aproximei-me do centro da parada, e fui chegando ao centro, já que as pessoas se tendiam a afastar da enorme besta...

Toquei no ombro do personagem, que era, de facto um ranger, e ele virou-se, depois ao olhar para mim disse...

- Graças aos céus! Anda, podes ajudar-me, preciso que me tires daqui, pode ser?

Tinha um tique engraçado, sempre que falava agitava as mãos, como se estivesse nervoso, podia ser uma condição, ou podia ser apenas a consequência do enorme desfile que se formara à sua volta, não sabia como, mas tinha que o ajudar, de repente, gritei...

Tudo parou, poderia-se ouvir uma mosca a zumbir se alguma se atrevesse, lentamente as pessoas viraram-se, ao ver isso subi à minha besta e fiz com que ela levitasse levemente...

Mordi o lábio esperando uma reacção, as pessoas olhavam para mim intensamente, aproveitando a atenção disse:

- Ei? O que se passa?

Uma senhora, com a voz trémula disse:

- Estamos apenas a homenagear este rapaz, completou uma missão dificílima...

Olhei para o rapaz com curiosidade, não podia ter mais de 15 anos, e perguntei:

- É verdade, impressionante!

Ele sorriu fracamente e exclamou:

- Bem, sim, na verdade não foi assim tão impressionante, quer dizer... - Depois murmurou-me:

- Ajuda-me...

Assim, sem pensar duas vezes, peguei na mão do rapaz e puxei-o para o meu animal, depois entrei no edifício, sede dos rangers na cidade...

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