quarta-feira, 22 de junho de 2011

Conto - O pássaro manhoso

Numa pequena floresta, bosque na verdade, vivia um personagem um tanto peculiar. Era um pássaro manhoso, com a pesagem de um tom , azul, e verde, como seria de esperar, este era orgulhoso.

Mas um dia, vendo a falta de atenção que lhe davam, ficou exaltado, muito admirado e no fundo zangado, decidiu que para, a atenção chamar, algo corajoso tinha que fazer...

Assim, cheio de determinação dirigiu-se à casa onde os humanos moravam, apesar de saber, que eram perigosos e que algo lhe podiam fazer...

Sorrateiramente entrou por uma janela aberta, surpreendendo, uma mulher bem desperta, que começou a gritar, a gritar e a berrar, até que por fim, foi desmaiar

Mas para provar que lá tinha entrado o pássaro algo queria levar, um colar, uma pulseira, algo que estivesse a brilhar!

Mas mal ela sabia que a agitação, os berros, enfim, a provocação, tinham acordado um homem, e quando deu por si estava numa rede, que por mais que tentasse, não conseguia fura..

Chorou, gritou, implicou, nada funcionou, por fim se resignou, quis a sorte que ela acabasse assim, mas subitamente teve uma ideia manhosa...

Pelo rapaz que havia já visto chamou e com ele conversou, lentamente ficaram amigos e depois, alguns dias depois, ele iniciou a conversa:

- Sabes, sinto saudades do bosque, se me libertasses poderia trazer mais amigos...

O rapaz caiu, na peta, enfim...

- A sério? Prometes, então liberto-te mas promete que voltas ok?

O pássaro nem pensou duas vezes:

- Ok....

E assim foi libertado, voando com uma colher de volta ao bosque, qual foi o seu espanto quando apareceu mesmo no momento em que o homenageavam, sem amigos, foram pessoas, um padre corvo, a fazerem a cerimónia, mas tudo foi interrompido e  foi recebido com grande alegria, o pássaro teve o que queria, atenção, pois todos queriam saber a sua história...

No entanto o pássaro não podia deixar de pensar no rapaz e um dia, pela calada da noite, lá foi ter com ele, acordando-o do seu sono...

O rapaz ficou numa alegria extrema, tinha sido sovado por causa do pássaro, e no fim, o pássaro fez visitas regulares, sempre na calada da noite, apreciando a sua liberdade e indo ter com o que ele considerava ser, um amigo...

No fim o pássaro aprendeu uma lição, e todos viveram felizes, senão para sempre, pelo menos enquanto viveram:

O fim

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