quarta-feira, 22 de junho de 2011

Poema - Ser criança

Posso ser criança
ignorante
mas não sou parvo
sou estudante

um dia terei inteligência
igual à sua
portanto não me irrite
senão vou para a rua

posso acalmar-me
posso ser eu
mas sou criança
e não sou seu

Não manda em mim
Maldade?
Não!
Liberdade

Não sou seu escravo
seu criado particular
Sou livre, liberdade
e vou continuar

Continuar a declamar
a dizer, a rimar
pois no fundo eu sou
um poeta de pernas para o ar

Meus sentimentos são
vastos como o mar
e a minha opinião
importa como o ar

Mas no fundo eu digo
Se me queres calar
terei que gritar
Liberdade, mãos ao ar

Não me saiu lá muito bem mas prontos....

1 comentário:

  1. Me fez lembrar o tempo em que comecei a escrever. Não que meus pais me proibissem, eles até achavam interessante, mas é que eu voava tanto, que minha mãe chegava a me atirar almofadas na cara. kkk... E eu escondia meus escritos, quando na verdade queria reconhecimento. Hoje eu sou que nem o personagem desse poema, alguém que se expressa livremente, de mãos para o ar. ;)

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